Em outubro, dia 4 de outubro de 2017, eu viajei com Giusy de Luca do Mucha tinta, para Buenos Aires, graças a um convite da própria Giusy e também da secretaria de relações internacionais de Curitiba pois tratava-se do MICA – mercado de indústrias criativas Argentinas.

Foi impressionante perceber como os nossos Hermanos argentinos têm tradição em inovação. Incrível e impecável a organização de um evento que movimenta pelo menos sete setores, com pesquisa construção de indicadores construção e efetivação de políticas públicas, capacitação de agentes públicos e privados, rodada de negócios de showcases, e uma movimentação maravilhosa numa cidade muito bacana, que com certeza é uma das grandes capitais da América Latina que é Buenos Aires.

Eu conheci por exemplo caminhando na programação do MICA, o distrito do audiovisual onde algumas produtoras de áudio e vídeo estão localizadas na cidade um bairro muito charmoso. Conheci o prédio onde está localizado o ministério de ciência e tecnologia com várias Exposições abertas ao público e um parque incrível, com playground escrito e desenhado para crianças cientistas do Futuro. Muito bacana todo aquele espaço e o ambiente. Buenos Aires é uma cidade que possui estratégias de serviços públicos como a internet pública, aquele wifi de praça, internet que você pode usar durante 15 minutos gratuitamente, e depois dos quinze minutos você possa comprar pacotes de acesso de dados.

Muito interessante todo o potencial que Buenos Aires apresentou durante a programação do Mica. Outra coisa legal que eu percebi, foi a possibilidade de algumas pessoas que compram, por exemplo, shows, donos de festivais de casas shows. Eles assistem a concertos curtos, mais curtos que o normal, por exemplo, um show normal dura de uma a duas horas. O show case dura de 15 a 20 minutos, e aí um músico ou artistas têm possibilidade de apresentar, seja ele de uma determinada tradição ou use ferramentas e instrumentos específicos e peculiares, ela ou ele, teria uma porção de tempo para se apresentar, apresentar seu portfólio, suas potencialidades, capacidades e sua arte. E esse formato de showcases me interessou bastante.

Agora o que mais me chama atenção, e é algo que eu adoraria ver acontecendo em Curitiba cada vez mais, é a validação, como as validações digitais, mineradas para se tornarem valor ou cripto moedas, entre pessoas, nas rodadas de negócios, e feiras de pequenos negócios autorais da nossa cidade. Quem sabe, hein? Fica a dica.